Um dos grupos mais afetados pela crise econômica mundial são o dos imigrantes e no caso da Espanha a crise econômica parece estar conseguindo algo que as diversas legislações contra a imigração na Espanha tentaram por diversos anos sem sucesso: convencer os imigrantes a voltarem aos seus países de origem. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Imigração do país, no primeiro semestre de 2009, o número mensal de imigrantes que solicitou ajuda (indenizações e financiamento) para retornarem a seus países de origem foi seis vezes maior que em 2008. Ainda de acordo com o Ministério as nacionalidades que mais tiveram repatriados foram equatorianos (1.749), colombianos (771), argentinos (364) e brasileiros (332).
Entre os brasileiros na Espanha, os homens, em sua maioria, trabalham no setor de construção, um dos mais afetados pela crise. As mulheres estariam empregadas, em geral, no setor de serviços doméstico ou de hotelaria.
O alto índice de desemprego que em abril chegou a 17,36% estão fazendo com que mais imigrantes brasileiros decidam deixar a Espanha e voltar para casa. Os imigrantes brasileiros estão entre as três nacionalidades que mais registraram aumento no número de solicitações de ajuda para regressar. Segundo o Ministério, as três nacionalidades que registraram o maior aumento no número de pedidos são equatorianos, bolivianos e brasileiros, respectivamente. Muitos pedidos não são aceitos pelo governo espanhol. Nos casos de trabalhadores do Brasil, o número de solicitações se multiplicou por vinte, porque, na primeira leva de retornos, houve apenas 15 pedidos de brasileiros, porém é importante ressaltar que o programa de retorno voluntário do governo espanhol só é válido para trabalhadores em situação legal no país. Para o governo espanhol, esta mudança de comportamento dos imigrantes está diretamente relacionada à crise econômica, principalmente porque o índice de desemprego da população estrangeira (29%) é bem maior do que a taxa dos trabalhadores locais (17%).
A diretora geral de Integração dos Imigrantes do ministério, Estrella Rodríguez Pardo, afirma que: “É inegável que os imigrantes são o grupo mais frágil ante a crise, mas não queremos que em seus países de origem pensem que pretendemos expulsar a todo mundo. Passamos por uma conjuntura difícil e, quando a situação se normalizar, precisaremos de todos”. O cônsul brasileiro em Madri, Gelson Fonseca, afirma que ainda é cedo para medir os efeitos das dificuldades econômicas sobre os imigrantes brasileiros na Espanha. "Poderemos ter um número preciso sobre a saída de brasileiros da Espanha daqui a um ano. A Espanha tem estatísticas muito precisas sobre a comunidade estrangeira no país, por conta do Padrão Municipal (uma espécie de censo municipal publicado a cada dois anos), o padrão é renovado a cada dois anos, então, precisamos esperar pelo menos mais um ano para medir este número." diz Fonseca. O que se sabe de fato é que aumentou e muito o retorno de imigrantes, principalmente de países latino-americanos.
Entre os brasileiros na Espanha, os homens, em sua maioria, trabalham no setor de construção, um dos mais afetados pela crise. As mulheres estariam empregadas, em geral, no setor de serviços doméstico ou de hotelaria.
O alto índice de desemprego que em abril chegou a 17,36% estão fazendo com que mais imigrantes brasileiros decidam deixar a Espanha e voltar para casa. Os imigrantes brasileiros estão entre as três nacionalidades que mais registraram aumento no número de solicitações de ajuda para regressar. Segundo o Ministério, as três nacionalidades que registraram o maior aumento no número de pedidos são equatorianos, bolivianos e brasileiros, respectivamente. Muitos pedidos não são aceitos pelo governo espanhol. Nos casos de trabalhadores do Brasil, o número de solicitações se multiplicou por vinte, porque, na primeira leva de retornos, houve apenas 15 pedidos de brasileiros, porém é importante ressaltar que o programa de retorno voluntário do governo espanhol só é válido para trabalhadores em situação legal no país. Para o governo espanhol, esta mudança de comportamento dos imigrantes está diretamente relacionada à crise econômica, principalmente porque o índice de desemprego da população estrangeira (29%) é bem maior do que a taxa dos trabalhadores locais (17%).
A diretora geral de Integração dos Imigrantes do ministério, Estrella Rodríguez Pardo, afirma que: “É inegável que os imigrantes são o grupo mais frágil ante a crise, mas não queremos que em seus países de origem pensem que pretendemos expulsar a todo mundo. Passamos por uma conjuntura difícil e, quando a situação se normalizar, precisaremos de todos”. O cônsul brasileiro em Madri, Gelson Fonseca, afirma que ainda é cedo para medir os efeitos das dificuldades econômicas sobre os imigrantes brasileiros na Espanha. "Poderemos ter um número preciso sobre a saída de brasileiros da Espanha daqui a um ano. A Espanha tem estatísticas muito precisas sobre a comunidade estrangeira no país, por conta do Padrão Municipal (uma espécie de censo municipal publicado a cada dois anos), o padrão é renovado a cada dois anos, então, precisamos esperar pelo menos mais um ano para medir este número." diz Fonseca. O que se sabe de fato é que aumentou e muito o retorno de imigrantes, principalmente de países latino-americanos.
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