Desemprego entre brasileiros em Portugal aumentou 72% em um ano

O desemprego entre brasileiros em Portugal aumentou 72% entre agosto de 2008 e o mesmo mês deste ano, segundo dados do governo português.

As estatísticas revelam que os brasileiros foram o grupo de estrangeiros mais atingido pelo desemprego em Portugal como consequência da crise econômica global.

Em agosto de 2009, o Instituto de Emprego e Formação Profissional registrava 8.879 desempregados brasileiros, 28% dos estrangeiros sem emprego. O número representa 8,5% do total de brasileiros legalizados em Portugal.

Dados oficiais mostram que o número total de desempregados no país em agosto era de 501.663, um crescimento de 65% em relação ao ano anterior.


Ainda maior

Mas para a central sindical portuguesa União Geral dos Trabalhadores, esses números ficam ainda abaixo da realidade.

"Os dados apenas registram o número de estrangeiros que já estão legalizados. Falta contar o desemprego entre os que não têm os papéis de residência no país", afirma José Cordeiro, secretário-executivo da UGT. Segundo Cordeiro, o fato de o desemprego ter crescido mais entre os brasileiros do que entre os portugueses revela que são os brasileiros que têm maior precariedade nos contratos de trabalho. Muitas vezes, eles não são despedidos, mas não têm seus contratos renovados. O crescimento do desemprego entre os imigrantes é sentido na mais antiga associação de brasileiros em Portugal. "Tem sido assim durante todo esse ano", conta Gustavo Behr, presidente da Casa do Brasil. Ele acredita que uma das razões do aumento do número de desempregados brasileiros é que grande parte dos imigrantes do Brasil trabalha em setores mais atingidos pela crise. "É preciso verificar o impacto da crise nos setores como o de serviços, hotelaria e restauração e na construção civil". Behr conta que tem crescido o número de brasileiros que procura o Gabinete de Inserção Profissional da Casa do Brasil, onde é possível acessar o sistema oficial português de colocação de desempregados.

Fonte: BBC

Gasto de turistas brasileiros no exterior é o maior desde setembro de 2008

No mês passado, turistas gastaram US$ 1,05 bilhão no exterior. Em outubro, até dia 23, as despesas somaram US$ 872 milhões.

Os gastos de turistas brasileiros no exterior voltaram a subir em setembro deste ano, atingindo o valor de US$ 1,05 bilhão, segundo números divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Banco Central.

Do volume total de setembro, ainda segundo dados da autoridade monetária, US$ 615 milhões foram gastos feitos por meio do cartão de crédito. Em agosto, os gastos haviam recuado para um valor abaixo de US$ 1 bilhão. 

Segundo o Banco Central, o valor das despesas de brasileiros no exterior de setembro é o maior desde o mesmo mês de 2008, antes da piora da crise financeira internacional, quando os gastos somaram US$ 1,12 bilhão. Em outubro de 2009, até o dia 23, as despesas somaram US$ 872 milhões.

Segundo avaliação do Banco Central, os gastos de turistas brasileiros lá fora estão relacionados com dois fatores: com o comportamento da renda e, também, com a cotação da moeda norte-americana. A explicação é que o dólar baixo barateia as passagens, e também hotéis, no exterior.

Via Portal G1

Brasileiros na China estranham idioma e hábito de arrotar

Um brasileiro que desembarca na China logo estranha duas coisas: a língua, indecifrável até para ler, e alguns dos hábitos sociais dos chineses.

- O chinês solta gases, arrota e cospe a todo momento, e faz isso com a maior naturalidade. Para ele, o que é ruim tem que ser colocado para fora. Não é nenhuma vergonha fazer isso em público – diz Leia Baptista, que vive na China há 14 anos e trabalha no setor administrativo da embaixada brasileira em Pequim.


Os chineses são muito festeiros, como nós [brasileiros]. São muito ligados à família, estão sempre ajudando os pais, os avós. Gostam demais de ajudar as pessoas, os estrangeiros. Nesse sentido, lembram até os nossos mineiros – conta Leia.

Há quase uma década e meia na China, ela foi testemunha das mudanças que transformaram o país nos últimos anos.

– As pistas de bicicleta eram mais largas do que as de carro. Agora os carros estão engolindo as bicicletas. Tem enormes shopping centers por toda a parte, leite em pó em qualquer lugar. Quando cheguei aqui não era assim – diz ela.

Para Caio Miranda Ciuff, a China foi uma terra de oportunidades. Ele chegou ao país há dois anos e meio para estudar chinês e decidiu ficar. Depois conseguir emprego em uma companhia inglesa da área ambiental e de trabalhar em uma firma de comércio exterior, abriu o seu próprio negócio por lá.

– Como estrangeiro aqui não tive nenhuma dificuldade em conseguir trabalho – diz.

Ciuff abriu uma empresa que exporta produtos da China para o Brasil. A lista do que ele negocia de lá para cá tem um pouco de tudo: alho, trampolins, teclados, mouses e periféricos de computador, produtos de laboratório, tecidos, roupas, óculos de sol e até mesmo chuteiras.

Agora está juntando documentos para começar a levar para a China o suco de laranja brasileiro. Ele até tentou importar chocolates, mas as dificuldades foram tão grandes que Ciuff desistiu.
A exemplo de Leia, Caio também estranhou os puns e arrotos chineses quando chegou ao país. Mas logo acabou se acostumando.

– Eu faço muitas reuniões de negócio e muitas vezes acabo na mesa de jantar com eles. Sempre ouço arrotos e puns nessas ocasiões, não tem jeito.

Fonte: Portal R7 ( Record) 01/10/2009

Coyote brasileiro preso na fronteira do Canadá pega cinco meses de prisão

O brasileiro Renato Soares de Almeida, 25, foi sentenciado a cinco meses de prisão. Ele foi apanhado na fronteira com o Canadá, quando tentava trazer outros três brasileiros para os Estados Unidos, em 19 de março último. Depois de cumprir a pena, Renato será deportado.

Segundo o The Vancouver Sun, os brasileiros tentavam entrar pelo país através do estado de Washington. Eram 9pm quando ele tropeçou em um sensor, próximo ao Rio Sumas, o que alertou os agentes da patrulha fronteiriça. A busca resultou na prisão de três homens e uma mulher, todos brasileiros que tentavam ingressar ilegalmente nos EUA.

Em abril último, Renato assumiu a culpa no esquema. Segundo o acusado, ele próprio devia $5,000 a um coiote conhecido como “Caio”, por ter sido atravessado. Para pagar a dívida, estava trazendo os outros brasileiros, os quais tomariam um táxi para entrar no país.

Segundo os documentos da corte, Renato conheceu o coiote canadense “Douglas” em um bar na região leste do Canadá. Douglas, por sua vez, colocou-o em contato com outro coiote, “Caio”.

Para Caio atravessar Renato ele pediu inicialmente a quantia de $1,000, e propôs que o débito restante fosse pago com o dinheiro ganho na travessia de outras pessoas. Por cada um dos brasileiros, Renato ganharia $500. A quantia seria abatida da dívida que ele tinha com Caio.

Fugindo da pobreza
Renato confessou ao ICE (agência de imigração americana) que a ‘viagem’ de 19 de março era a última para pagar a dívida. Em outras palavras, ele já havia atravessado outras pessoas antes da prisão. Ainda segundo o acusado, ele trabalhou para Caio durante dois meses antes de ser preso, mas disse que não o conhece pessoalmente.

Ainda de acordo com os registros da corte, Renato levava uma vida difícil no Brasil. Ele nasceu quando a mãe tinha apenas 13 anos de idade. Para escapar da pobreza, veio para os EUA. Alternou a morada durante 4 anos entre a Terra das Oportunidades e o Canadá. Em ambos os países realizou trabalhos na construção civil.

Nos últimos tempos estava trabalhando para um homem chamado “George”, de Vancouver, o qual desapareceu e levou junto o dinheiro que devia aos funcionários brasileiros. Por causa disso, Renato decidiu, no início deste ano, aceitar uma proposta de emprego no estado de Connecticut. Conheceu “Douglas” nesta época.

Falando através do advogado, o acusado disse que pretende se tornar um agricultor no Brasil.
Os asiáticos e sul-americanos são os que mais fazem travessias entre a província canadense de British Columbia e o estado de Washington. Segundo o website de Imigração e Cidadania do Canadá, os brasileiros que quiserem entrar no país precisam solicitar um visto de turista.

fonte: http://www.comunidadenews.com

SotaqueBrasileiro.com

O site Sotaque Brasileiro é uma excelente fonte de informação para brasileiros que pretendem viajar ao exterior e para aqueles que já residem fora de sua terra natal.

Neste site, o brasileiro pode ter informações de oportunidade de emprego, cultura e ainda ver informações que outros brasileiros postam no livro de visitas do site.

Por exemplo, lá podemos pegar dados de quantos brasileiros vivem no Togo, um pequeno país no litoral da África que, segundo o site, vivem 20 brasileiros lá.

Para acessar o site, clique aqui.

Artistas Brasileiros no exteiror

Nem só Tom Jobim e sua Garota de Ipanema agradam os ouvidos dos gringos. Cansei de Ser Sexy, Sepultura, Angra, Bonde do Rolê e Curumin são nomes de bandas e artistas brasileiros que se consagraram no exterior.

Alguns deles fazem mais sucesso lá fora do que em seu próprio País. É o caso do Cansei de Ser Sexy. A banda de paulistas que começou em 2003 de maneira despretensiosa chamou atenção de produtores norte-americanos por seu som cantado em inglês que passeia por diversos gêneros. Depois de ter uma canção incluída no seriado de Paris Hilton e outra no jogo bombado The Sims, em 2006, a banda assinou contrato para lançar o primeiro disco nos EUA, Japão e Europa.
O sucesso é tanto lá fora que há poucas oportunidades de o grupo se apresentar no Brasil. A última vez foi no Planeta Terra Festival, em novembro passado.
O Bonde do Rolê tentou seguir o mesmo caminho, mas o resultado veio proporções menores. Eles foram levados para os Estados Unidos pelo DJ americano Diplo também em 2006 e acabaram agradando. O trabalho do grupo foi elogiado pela revista Rolling Stones e pelo jornal The New York Times. O Bonde do Rolê passou a ser conhecido como "os brasileiros que agitam as festas".
Este ano, após trocar de vocalista, a banda seguiu para turnê pela Europa e já prepara um novo disco para 2009.
Pouco conhecido no Brasil, o Luciano "Curumin" Nakata já soma quatro turnês internacionais. Seu samba-funk que incorpora jazz, bossa nova e hip hop já rendeu dois discos elogiados no exterior.

Fonte: Terra Música

Além dos artistas indicados pela matéria do Terra, eu indicaria tesouros como Céu, Mariana Aydar e Silvya Machete que iniciaram suas carreiras no exterior e agoram retornaram ao Brasil para realização e a promoção dos seus trabalhos.

Bons empregos e cosmopolitismo atraem brasileiros a Dubai


Emirado permite ter padrão de vida semelhante ao da classe alta do Brasil. Estrangeiros vão a festas 'ocidentalizadas' e pouco interagem com locais.
Quando a designer paulistana Beatriz Carosini resolveu deixar o Brasil para encarar sozinha um trabalho num país muçulmano, ela pensou que tudo seria muito difícil. Mas o que ela encontrou quando chegou em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi uma vida até que bem parecida com a que ela tinha em São Paulo.
"Achei que teria que mudar o jeito de vestir, de me locomover, que seria tudo muito diferente. Mas na verdade não mudei quase nada. Me visto como me vestia no Brasil, como praticamente do mesmo jeito e ando sozinha pelas ruas - até me sinto mais segura aqui", disse em entrevista ao G1, por telefone.
Beatriz está em Dubai há cinco meses. Ela foi, por indicação de dois amigos, trabalhar em uma agência de publicidade.
Assim como ela, Paulo Foerster também foi morar no emirado a trabalho e não se arrepende. "Os brasileiros que vêm pra cá são muito valorizados e reconhecidos, não são vistos como se estivessem tomando o emprego de alguém, pelo contrário."
Quem também avalia bem a experiência profissional é o publicitário Bruno Santiago, de 31 anos. Ele saiu do Brasil em 2006, quando foi trabalhar no Bahrein. De lá, foi para Dubai, transferido pela empresa. "O mercado não é tão competitivo. Se você tem alguma vantagem, já sai na frente de muita gente. Eu cheguei com 12 anos de experiência e, se no Brasil eu teria um nível de cargo, o nível aqui é muito maior", explica ele.

Experiências
Os brasileiros entrevistados falaram empolgados da vida que têm por lá. A convivência com uma cultura diferente, segundo eles, amplia a visão de mundo. "Você conhece muita gente de muitos lugares diferentes", conta Beatriz.
O número de estrangeiros é muito grande no país, algo entre 70% e 80%. Outra vantagem do emirado são as facilidades de consumo. “Você não paga impostos sobre quase nada, e os bens são muito baratos. De um ano pra cá, por causa da crise, os aluguéis diminuíram muito o valor, cerca de 40%”, disse Paulo.
Bruno explica que, trabalhando na mesma área em que trabalhava no Brasil, consegue viver uma vida com um pouco mais de luxo. "Ter um bom carro, viajar para esquiar, coisas de classe alta no Brasil."

Vida social
Festas nos moldes ocidentais acontecem muito em apartamentos, casas e em hotéis, onde é permitido o consumo de bebida alcoólica. Os estrangeiros precisam de uma autorização formal do governo para comprar bebida, em casas especializadas.
A gastronomia reflete o cosmopolitismo, com restaurantes de todos os tipos e nacionalidades.

Fonte: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1308340-17083,00.html

Veja tambémum mapa com as reportagens sobre brasileiros no exterior:

http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1234120-17083,00-VEJA+MAPA+COM+AS+REPORTAGENS+SOBRE+BRASILEIROS+NO+EXTERIOR.html

Itamaraty quer incentivar brasileiros no exterior a votar nas próximas eleições


O Ministério das Relações Exteriores quer incentivar a participação de brasileiros que vivem no exterior nas próximas eleições. Para o pleito de 2010 a ideia é aumentar em pelo menos 5% o número de eleitores, cerca de 135 mil pessoas de um total de 3 milhões de brasileiros emigrantes.
De acordo com a Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, vinculada ao Itamaraty, mesmo ilegais, os brasileiros que vivem em outros países, desde que em situação regular com a Justiça Eleitoral brasileira, poderão procurar o consulado mais próximo do seu domicílio para votar nas eleições para presidente da República em 2010.
“Temos uma parceria com o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] para aumentar o número de eleitotores brasileiros no exterior. As estimativas mais atuais são muito baixas”, avaliou a representante da subsecretaria, a diplomata Adriana Telles Ribeiro, durante a 2ª Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior, dia 15, no Rio.
O jornalista Paulo de Souza, do site Nossa Gente, distribuído na Flórida, está interessado na iniciativa. Morando nos Estados Unidos há 10 anos, diz que manter os laços de cidadania com o Brasil é uma forma de “valorizar o país”.
Para sensibilizar os emigrantes quanto à importância da participação nas eleições, a estratégia do Itamaraty é usar os veículos de comunicação feitos por brasileiros no exterior como o site para o qual Paulo de Souza colabora. Para chegar até esses meios, o ministério fez um mapeamento, divulgado hoje. “Temos rádios de garimpo no Suriname, jornais publicados nos Estados Unidos e sites no Japão”, citou a diplomata.
Além disso, Adriana Telles disse que o governo discute formas para enfrentar os problemas que dificultam o voto pelos brasileiros residentes no exterior, como “o distanciamento dos imigrantes com a realidade brasileira”, o acesso aos consulados (localizados em poucas cidades) e o medo de alguns deles de ter a situação, quando irregular, denunciada às autoridades locais.
“Erroneamente, as pessoas associam o consulado à autoridade local. Jamais um consulado brasileiro denuncia ou serve aos interesses do país no qual o brasileiro está. Por isso, há necessidade de fazermos uma campanha de esclarecimento”, afirmou ela.
A diplomata também informou que está em estudo a possibilidade de os brasileiros que vivem no exterior votarem por meio do correio ou da internet.

Novelas brasileiras!

As novelas brasileiras fazem um enorme sucesso no exterior do país, mas qual serà que fez mais sucesso?

A novela que apreceu em mais países até hoje é a Da Cor do Pecado (2004) de João Manuel Carneiro, a novela passou e/ou está passando em, pasmem 100 países, desbancando as grandes superproduções Terra Nostra (95 países) e O Clone (90 países). Com “Da Cor do Pecado”, feitos da teledramaturgia brasileira não acontecia desde a “Escrava Isaura” que na época foi a porta de entrada para a exportação de novelas. Agora a Rede Globo tem duas cartas na mangá, a objetivo da Rede Globo agora é lançar “A Favorita” e fazer que ela seja a mais vendida de todos os tempos, a outra carta é a megasuperprodução “Caminho das Indias” que a Globo quer entrar mergulhando no mercado Ásiatico. Segundo a Agência Estado pelo levantamento da Rede Globo o ranking das novelas procede assim: Da Cor do Pecado – 100 países; Terra Nostra – 95 países; O Clone – 90 países; Escrava Isaura – 79 países; Por Amor – 74 países; Mulheres de Areia – 62 países; Anjo Mau – 62 países; Sinhá Moça de 1986 – 60 países; Laços de Família – 56 páises; O Rei do Gado – 55 páises. Embora as novelas sejam exportadas para centenas de países praticamente alguns países são díficeis de entrar pois a falta de cultura de assistir Tempos de Glória Escrava Iaura - praticamente abriu o mercado das telenovelas brasileiras mundo a foratelenovela não deixa, é no caso dos Estados Unidos que o público estadunidense é muito voltado a seriados e filmes, lá passa as telenovelas porém e no canal hispânico americano Tele Mundo em espanhol é claro.

fonte: http://www.midiainteressante.com/2009/05/voce-sabe-qual-e-novela-mais-vista-do.html

Aumenta o numero de brasileiros barrados na Europa.


Casos de brasileiros barrados nos aeroportos da Espanha e da Inglaterra dominaram parte da atenção diplomática do governo ao longo dos últimos anos. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o número de pessoas que foram deportadas ou tiveram negada a entrada em outros países quase dobrou de 2005 a 2006, chegando a 13,5 mil pessoas, e manteve a mesma tendência nos anos seguintes. Por mais que o governo se diga empenhado em proteger os direitos dos brasileiros, o Itamaraty admite que não há nada que possa ser feito para garantir o direito de entrada em outros países, que são soberanos.
“O direito internacional garante que você possa sair do seu país e voltar a ele, mas não garante o direito de entrar em um outro país. Mesmo que a pessoa tenha visto, é a autoridade migratória que decide se ela entra ou não”, explicou o embaixador Eduardo Gradilone, diretor do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior. Mesmo os vistos não constituem uma garantia, mas sim uma expectativa de direito, diz o MRE. As autoridades migratórias possuem a prerrogativa, caso julguem pertinente, de impedir o ingresso de terceiros em seu território.
Segundo ele, o MRE está fazendo contato com todos os países para garantir que os brasileiros tenham tratamento digno nos aeroportos. O grande problema, entretanto, é que a maior parte dos mais de 2 milhões de brasileiros que se encontram no exterior realmente está em situação migratória irregular. “Acredito que mais de 70% das pessoas estejam irregulares. Temos quase 100% de regularidade no Japão, mas nos EUA, onde há mais de 1,3 milhão de brasileiros e na Europa, onde são quase um milhão, a maior parte dos brasileiros foi ao país, passou o prazo de permanência admitido, se engajou em atividade de trabalho e não se regularizou”, disse Gradilone.
O embaixador diz que a crise entre Brasil e Espanha por conta dos brasileiros barrados foi o pior momento da relação bilateral entre os dois países. Dela resultou numa reunião de alto nível que estabeleceu um parâmetro de trabalho. “Criamos uma hotline para exame de casos específicos e emergenciais de pessoas que alegam ter toda a documentação e estão sendo barradas a despeito disso. Criamos um sistema de troca de policiais migratórios entre os dois países, para que eles se conheçam melhor e se crie um ambiente de entendimento. Estamos desenvolvendo um folheto com todos os requisitos de entrada na Europa, procuramos pegar tudo o que os mais exigentes pedem, para que todas as pessoas possam ter idéia do que podem ser cobradas quando estiverem sendo recebidas em outro país.”


Brasileira é indiciada na Suíça por falso testemunho

A brasileira Paula Oliveira, que em fevereiro passado simulou ter sido vítima de um ataque neonazista em Zurique, na Suíça, foi denunciada na sexta-feira (dia 16) oficialmente pela procuradoria da cidade e terá de responder pelo crime de "induzir a Justiça ao erro".
As autoridades locais rejeitaram a defesa de Paula, que alegava que ela tinha um estado mental instável. Agora, o futuro da brasileira, que está com o passaporte retido e não pode deixar a Suíça, será determinado por um juiz. A procuradoria local quer o pagamento de multa. Se condenada, Paula ainda terá de pagar os gastos com advogados e peritos que trabalharam no caso.
Em fevereiro, a brasileira chamou a polícia e afirmou que tinha sofrido um ataque na periferia de Zurique. Ela dizia estar grávida e ter sido agredida por neonazistas. Em seu primeiro depoimento, disse que o ataque teria causado o aborto de gêmeos. A denúncia mobilizou a diplomacia brasileira, que chegou a preparar uma ação na ONU. No entanto, dias depois, ela confessou que tudo não passava de uma armação.

Brasileiros passam fome no Japão

O país é um dos mais afetados pela crise econômica mundial, a queda nas exportações levou ao maior déficit na balança comercial desde 1980 e o novo correspondente em Tóquio, Roberto Kovalick, mostra a situação de milhares de brasileiros que estão perdendo os empregos.Durante décadas, o Japão foi a locomotiva da Ásia. Mas a crise tirou a segunda maior economia do planeta dos trilhos. O país vive em grande parte das novidades que inventa: os robôs, os carros econômicos, que fazem o futuro dar as caras por aqui mais cedo.

Mas os japoneses não têm para quem vender tantas engenhocas, já que os principais consumidores, os Estados Unidos, estão sem dinheiro para comprar.

As empresas estão poupando os japoneses do desemprego. Preferem demitir os trabalhadores temporários e os estrangeiros, o que faz dos brasileiros que vivem no país, as grandes vítimas da recessão japonesa.

O lugar nem de longe lembra a potência econômica que é o Japão. Uma pensão abandonada transformada em abrigo para desempregados brasileiros.

“Três meses. Depois que surgiu essa recessão no Japão da queda, estou desempregado até o dia de hoje”, disse Ricardo Suku.

Muitos não mostram o rosto, tem vergonha. Não querem que a família no Brasil saiba o que estão passando. Um homem conta que dormia no carro de um amigo, antes de vir para o abrigo.

“Passava dois, três dias sem comer. Aí eu batia na porta dos apartamentos onde moram os brasileiros, mas pela situação que já estava, tinha muita gente que não podia me ajudar também, então eu ficava sem comer”.

Uma família está terminando de arrumar as malas. Roupas, brinquedos, lembranças da época em que conseguiram trabalho, tudo o que conseguiram juntar em 13 anos de Japão. O casal ficou desempregado e precisou pedir ajuda para voltar ao Brasil.

O casal e os filhos vão ser repatriados pelo Ministério das Relações Exteriores porque conseguiram provar que não têm mais nada, nem Japão nem no Brasil. Eles ainda têm um problema: como determina a lei, a passagem que vão ganhar do governo brasileiro é só até São Paulo. Eles não têm dinheiro para chegar a Mato Grosso do Sul, onde mora a família, nem como recomeçar a vida.

“Nós não temos móveis, não temos dinheiro guardado. Então nós estamos indo na pura fé”, disse Fábio Yano.

Apesar disso, o pior já passou. Eles agora, ao menos, têm comida de doações para dar aos filhos. “As crianças são maravilhosas. Elas não deram um pingo de trabalho. Quando elas sabiam que não tinha nada de comer, elas não pediam comida para nós. Aí meu marido olhava, as crianças quietinhas. Não tem jeito, vamos vender as coisas. Ele saía, vendia e trazia leite, pão, arroz. E eles comiam. E falavam: “Obrigado, papai. A gente estava com fome””, contou, emocionada, Dian Yano.


Fonte: Jornal Nacional - G1 -02/09

Como levar dinheiro para o WORK and TRAVEL


O post de hoje é de grande importância para todos que estão indo fazer o work and travel: como abrir uma conta bancária nos EUA e como levar o dinheiro para a viagem.
Como ninguém sabe como vai ser a moradia de cada um, com quem vai morar, não tem nada a ver guardar o dinheiro “embaixo do colchão”. Por isso, aqui vão algumas dicas referentes aos bancos norte-americanos e seu funcionamento.
Para abrir uma conta bancária é muito simples: você vai precisar de apenas de duas identidades com foto (pode ser ,por exemplo, o passaporte e a carteira de motorista do Brasil) e do Social Security Card.
O único problema para quem está indo fazer o work and travel pela primeira vez e por consequência, ainda não tem o Social Security Card, é que vai ter que esperar o Social ficar pronto. Na verdade, a maioria dos bancos usa esse procedimento padrão (requerer duas IDs + Social), porém, há bancos que pedem apenas o número do seu Social (e não o cartão) para abrir a conta. Ainda há casos, que você nem vai precisar do seu Social ou o número dele para abrir a conta, basta as duas IDs.
Uma coisa que vocês irão notar é que nos EUA, ao contrário do Brasil, não existem muitos bancos nacionais. A maioria dos bancos são locais. Os bancos nacionais mais conhecidos são o Wells Fargo e o Bank of America. Outra diferença dos bancos norte-americanos é quase todos não cobram taxas para a manutenção normal da conta. O banco oferece um cartão de débito que pode ser usado sem qualquer taxa também. Outra facilidade que você pode ter com uma conta bancária é que se você preencher no seu trabalho uma autorização, o seu empregador pode fazer o depósito direto em sua conta nos EUA e assim, você não precisa arranjar locais pra ter que descontar o seu paycheck.
Eu, particularmente, aconselho a abrir uma conta bancária em um banco nacional, pois será muito mais fácil de encontrar um caixa automático em qualquer local que você vá morar ou visitar.
Quanto ao dinheiro pra levar pra os EUA, a melhor opção é levar no Visa Travel Money (VTM), um cartão da Visa sem custo nenhum para você ter o cartão ou usar por lá, somente se você for sacar. O VTM é como se fosse um cartão pré pago que pode ser carregado em qualquer casa de câmbio no Brasil.
Uma outra opção para ser levado junto com você é o cartão de crédito internacional, mas aconselho que seja usado apenas para emergências, pois você vai comprar hoje com o dólar numa cotação e pagar em outro mês numa cotação que só Deus sabe...
E claro que além disso, é bom ter uma quantia em cash para taxi ou alguma comida...


FONTE: blog USA,here we go.


Taxação de capital estrangeiro: Entenda como isso pode afetar sua viagem.

Devido à valorização que o real vem tendo nas últimas semanas (ou até mesmo meses), saiu em alguns jornais como "O Estado de São Paulo" e "A Folha", que o governo pode taxar capital extrangeiro a curto prazo, afim de evitar ainda mais a valorização o real.

Essa medida visa taxar somente aquele capital (conhecido como especulativo) que fica no país para se aproveitar dos altos juros que o Brasil tem, pois é mais fácil o estrangeiro obter lucros aqui a ter que manter suas divisas nos EUA, por exemplo, onde o os juros são menores e, assim, seus lucros também serão.

Agora, o que isso pode afetar os brasileiros lá fora? A resposta é simples: Uma viagem que possa estar programada para daqui alguns meses pode sair mais cara, porque o dólar pode se valorizar e aumentar o custo da mesma.

Entretanto, para os brasileiros que já vivem em outros países, isso pode ser uma excelente notícia, pois os mesmos podem aumentar seus ganhos enviando dólares ao Brasil para transformá-los em reais. Sabemos que muitos ajudam suas famílias aqui e até mesmo mandam dinheiro para cá na intenção de realizar algum sonho, como a compra de uma casa, carro etc.

Na minha opinião, mesmo que o governo crie essa nova taxa, não creio que isso afete consideravelmente o câmbio, pois todos sabem da força que o país vem ganhando e a segurança que os investidores tem atualmente em investir aqui e, sendo assim, continuará entrando capital estrangeiro, mesmo que o volume seja um pouco menor. Porém, é melhor estar em alerta e ficar de olho nas cotações das moedas dos países em que se pretende viajar ou que já tem uma vida estabelecida.

Trabalho de brasileiro no exterior

Desde o início de julho de 2009, todos os trabalhadores brasileiros que prestam serviço no exterior passaram a ter sua relação de emprego regida pelas disposições contidas na Lei nº 7.064, de 06 de dezembro de 1982, anteriormente aplicada apenas aos funcionários de empresas prestadoras de serviços de engenharia, consultoria, projetos e obras, montagens, gerenciamento e congêneres (artigo 1º). A Lei nº 11.962, publicada no Diário Oficial da União em 06 de julho de 2009, retirou a especificação do segmento no qual a empresa atua, deixando expresso que todos os “trabalhadores contratados no Brasil ou transferidos por seus empregadores para prestar serviço no exterior” estão submetidos ao mesmo regime.Tal mudança decorre do processo de globalização mundial, que gera a necessidade de que os contratos de trabalho deixem de estar restritos aos limites territoriais de cada país, para alcançar outras fronteiras, em um amplo processo de troca de experiências e informações. Ela também vem reforçar o entendimento doutrinário que já vinha se posicionando no sentido de que a Lei 7.064/82 aplicava-se, por analogia, a todos os trabalhadores domiciliados no Brasil e contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior, independentemente da área de atuação das empresas contratantes.Isso significa que, desde a publicação da nova lei, qualquer empresa que queira enviar seus empregados para prestar serviços no exterior está sujeita à observância de uma série de regras. Em contrapartida, a tais empregados serão assegurados alguns benefícios a que eles fariam jus caso estivessem prestando serviços no Brasil.Dentre as obrigações a que ficará sujeita a empresa empregadora, merece destaque a aplicação da legislação brasileira de proteção ao trabalho, quando for mais favorável do que a legislação do país em que o empregado estiver prestando os serviços.Também deverá haver a observância aos direitos inerentes à legislação brasileira relativa à Previdência Social, FGTS e PIS. Importante destacar que o FGTS incide sobre a totalidade das parcelas salariais pagas ao empregado em virtude da prestação de serviços no exterior – Orientação Jurisprudencial (OJ) nº 232 da Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho (TST).Além disso, empregado e empregador deverão fixar os valores do salário-base e adicional de transferência, sendo que, no que diz respeito ao salário-base, ele ficará sujeito aos reajustes e aumentos compulsórios previstos na legislação brasileira, não podendo o valor do salário-base ser inferior ao mínimo estabelecido para a categoria profissional do empregado. Deverá o salário-base ser obrigatoriamente estipulado em moeda nacional, mas a remuneração poderá, no todo ou em parte, ser paga no exterior, em moeda estrangeira.Ao empregado também será garantido o direito de gozar férias anuais no Brasil após dois anos de permanência no exterior, sendo o custeio da viagem (inclusive para seus dependentes) por conta da empresa empregadora, ou por conta da empresa para a qual tenha sido cedido. Ainda, deverão ser assegurados ao empregado seguro de vida e de acidentes pessoais, a partir do embarque até o retorno para o Brasil, o qual não poderá ser inferior a 12 vezes o valor da remuneração mensal do trabalhador. Também deverão ser garantidos serviços gratuitos de assistência médica e social.Vale lembrar que a Lei nº 7.064/82 permite a exclusão de quaisquer vantagens concedidas ao empregado em virtude de sua permanência no exterior, como, por exemplo, adicional de transferência e prestações “in natura” (moradia) quando do retorno ao Brasil, ainda que seja dada continuidade à relação de emprego no país (artigo 10).Apenas estão excluídos do regime da referida lei os empregados designados para prestar serviços de natureza transitória, assim entendidos aqueles que não ultrapassem 90 dias de trabalho e desde que eles tenham ciência da transitoriedade e recebam, além da passagem de ida e volta, diárias durante o período de trabalho no exterior.A publicação da Lei 11.962/09 é um marco importante para os empregadores e empregados, na medida em que põe fim à dúvida sobre a aplicação ou não da Lei 7.064/82 para todos os casos de empregados brasileiros contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior, certamente trazendo maior segurança jurídica para os contratantes e contratados.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/trabalho_de_brasileiro_no_exterior/26465/

Jogos Olímpicos de inverno

Em fevereiro de 2010 serão realizados os Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver. Mesmo sendo um país tropical, o Brasil tem representantes para as classificatórias de vários esportes tanto em neve quanto em gelo, como , por exemplo, patinação artística, snowboard, esqui alpino, dentre outros. O Programa Solidariedade Olímpica para o Brasil irá oferecer bolsa de US$ 1500,00 por mês para 9 atletas. Esses recursos serão aplicados no treinamento e preparação visando a classificação para os Jogos Olímpicos de Vancouver 2010. O Brasil estreou nos Jogos de Inverno de Albertville, em 1992, mas o Brasil vem evoluindo gradativamente e alcançando resultados inéditos em competições internacionais nos espores de inverno. Como , em Turim, no ano de 2006, o Brasil figurou no Top Ten do snowboard.
Então não vamos esperar a Copa do Mundo de futebol para tirar as bandeiras brasileiras e vamos torcer para que o Brasil consiga se destacar mais uma vez!

Os nove atletas brasileiros (quatro de gelo e cinco de neve) selecionados pelas confederações nacionais e já foram aprovados pela Solidariedade Olímpica Internacional para receberem as bolsas olímpicas são:

Gelo:

• Kevin Alves - patinação artística

• Emilio Strapasson - skeleton

• Edson Bindilatti - bobsled

• Marcio Silva - bobsled

Neve:

• Isabel Clark - snowboard

• Johnatan Longi - esqui alpino

• Maya Harrison - esqui alpino

• Anna Breigutu - esqui alpino

• Leandro Ribela- cross country e biathlon

Para mais informações : http://www.cob.org.br/noticias/noticias_interna.asp?id=14389

Brasileiros no exterior terão canal com o governo

Brasília - O governo federal quer estabelecer um contato permanente com os cerca de 3 milhões de brasileiros que vivem no exterior na tentativa de atender a suas reivindicações e de melhorar sua qualidade de vida.
A ideia é estabelecer um canal de negociações, com representantes dos dois lados, e concentrar as atenções em temas específicos que vão desde questões previdenciárias até de educação e saúde. O Itamaraty informou que não haverá distinção entre imigrantes legais e ilegais.
“Não fazemos distinção entre legais e ilegais que vivem no exterior. São todos brasileiros que moram fora do país”, afirmou à Agência Brasil o diretor do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior do Itamaraty, embaixador Eduardo Gradilone. Ele coordena a II Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior, que se realiza no Rio de Janeiro até a próxima sexta-feira (16).
No evento, autoridades dos ministérios das Relações Exteriores, da Cultura, da Previdência Social, da Secretaria-Geral da Presidência da República, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da Secretaria de Comunicação da Presidência e do Senado debaterão o tema com os representantes dos brasileiros que vivem em diferentes países de cada continente.
Gradilone afirmou que é necessário observar que as realidades dos brasileiros no exterior são diferentes de uma região para outra. Os que vivem nos Estados Unidos não passam pelas mesmas dificuldades, nem têm as necessidades daqueles que estão na faixa de fronteira do Brasil com o Paraguai, por exemplo. “Durante a conferência, queremos colocar todos conversando e trocando experiências para verificar os avanços que cada um obteve e o que é possível aperfeiçoar”, disse o diplomata.
Na conferência, os participantes vão escolher 12 representantes dos brasileiros que moram no exterior, que serão responsáveis pela interlocução com o governo federal, apresentando reivindicações, queixas e soluções para as demandas. O objetivo, de acordo com o embaixador, é definir as prioridades para a execução dos projetos.
De antemão, foram definidos os seguintes temas: cultura e educação; trabalho e previdência; serviços consulares e regularização migratória; e representação política. Também foi incluída a questão da chamada diáspora (dispersão) dos cientistas e juristas. Esse movimento envolve especialistas que deixaram o Brasil e atuam no exterior, mas querem compartilhar suas experiências profissionais.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL
Terça-feira, 13/10/2009 - 19:39

Brasileiros fora do páis poderão votar em 2010.

O Itamaraty e Ministério das Relações Exteriores querem incentivar a participação de brasileiros que vivem no exterior nas próximas eleições. Para o pleito de 2010 a ideia é aumentar em pelo menos 5% o número de eleitores, cerca de 135 mil pessoas de um total de 3 milhões de brasileiros emigrantes.
De acordo com a Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, vinculada ao Itamaraty, mesmo ilegais, os brasileiros que vivem em outros países, desde que em situação regular com a Justiça Eleitoral brasileira, poderão procurar o consulado mais próximo do seu domicílio para votar nas eleições para presidente da República em 2010.
“Temos uma parceria com o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] para aumentar o número de eleitotores brasileiros no exterior. As estimativas mais atuais são muito baixas”, avaliou a representante da subsecretaria, a diplomata Adriana Telles Ribeiro, durante a 2ª Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior, hoje (15), no Rio.
O jornalista Paulo de Souza, do site Nossa Gente, distribuído na Flórida, está interessado na iniciativa. Morando nos Estados Unidos há 10 anos, diz que manter os laços de cidadania com o Brasil é uma forma de “valorizar o país”.
Para sensibilizar os emigrantes quanto à importância da participação nas eleições, a estratégia do Itamaraty é usar os veículos de comunicação feitos por brasileiros no exterior como o site para o qual Paulo de Souza colabora. Para chegar até esses meios, o ministério fez um mapeamento, divulgado hoje. “Temos rádios de garimpo no Suriname, jornais publicados nos Estados Unidos e sites no Japão”, citou a diplomata.
Além disso, Adriana Telles disse que o governo discute formas para enfrentar os problemas que dificultam o voto pelos brasileiros residentes no exterior, como “o distanciamento dos imigrantes com a realidade brasileira”, o acesso aos consulados (localizados em poucas cidades) e o medo de alguns deles de ter a situação, quando irregular, denunciada às autoridades locais.
“Erroneamente, as pessoas associam o consulado à autoridade local. Jamais um consulado brasileiro denuncia ou serve aos interesses do país no qual o brasileiro está. Por isso, há necessidade de fazermos uma campanha de esclarecimento”, afirmou ela.
A diplomata também informou que está em estudo a possibilidade de os brasileiros que vivem no exterior votarem por meio do correio ou da internet.


"A Europa não aceita bem ser uma terra de imigração"

Duas semanas depois de a França ter fechado a "selva" de Calais, refúgio de 800 imigrantes ilegais a caminho da Grã-Bretanha, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou uma verdadeira acusação contra as políticas anti-imigratórias. Apresentado nesta segunda-feira (5), o relatório anual do Pnud é inteiramente consagrado a este tema, sob o título explícito "Levantar as barreiras, migração e desenvolvimento humanos".

Catherine Wihtol de Wenden, diretora de pesquisa no Centro de Estudos e Pesquisas Internacionais, que acaba de publicar "A Globalização Humana", depois do recente "Atlas Mundial das Migrações" (editora Autrement), também acredita que os governos estão no caminho inverso ao privilegiar a abordagem da segurança.

Le Monde: Por que podemos falar da globalização das migrações?
Catherine Wihtol: Quase todas as regiões do mundo estão agora preocupadas seja com saída, seja com a recepção, seja com o trânsito de migrantes. É uma revolução considerável. Em menos de vinte anos, o mundo entrou em movimento. Mas este período de mobilidade generalizada não traduz necessariamente uma migração de povoamento. Muitos migrantes desejam a mobilidade como modo de vida. A mobilidade é valorizada pelos mais qualificados, pelos mais ricos, mas os pobres também a aspiram. As pessoas não aceitam mais a fatalidade de nascer em num país pobre, mal governado, sujeito a riscos climáticos.

Le Monde: Em que isso obriga as sociedades a evoluir?
Catherine Wihtol: Esse fenômeno diz respeito a viver junto com o outro, ou seja, a própria definição de cidadania. Os países europeus vivem há pouco tempo a experiência desse multiculturalismo, que conduziu os Estados Unidos, o Canadá e a Autrália a redefinirem sua cidadania durante os anos 60.

Le Monde: Por que essa evolução é tão dolorosa para a Europa?
Catherine Wihtol: A Europa tem dificuldades para aceitar que é um continente de imigração. Ela até hoje não integrou o fato de ter se tornado uma região de recepção, porque ela foi por muito tempo uma região de saída de emigrantes. De repente, ela se tornou uma terra não somente de imigração - depois da 2ª Guerra Mundial -, mas de povoamento. Os imigrantes passaram a fazer parte da população dos países europeus. Há um sentimento por parte de certos grupos de opinião de que a Europa está perdendo sua identidade.

Le Monde: É possível que haja um direito universal à mobilidade?
Catherine Wihtol: Isso está progredindo. É uma diplomacia paralela, proposta pelas Nações Unidas no fórum mundial sobre a migração e o desenvolvimento, que se reunirá pela terceira vez em Atenas em novembro. Colocaremos na mesma mesa não só os países de acolhimento, até agora os únicos que decidiram as políticas migratórias, mas também os países de saída, os empregadores, os sindicatos, as ONGs... A convenção das Nações Unidas sobre os direitos dos trabalhadores migrantes só foi assinada por quarenta Estados, todos do terceiro mundo. Os países de acolhimento têm muita dificuldade em aceitar que devem adotar uma posição em comum, como em matéria de clima.

Le Monde: Isso não acontece porque o direito à mobilidade coloca em questão o modelo de Estado-nação?
Catherine Wihtol: Sim, de fato. O grande perdedor com essa mobilidade é o Estado, em sua tentativa de impor sua soberania sobre o controle das fronteiras, sobre a definição da identidade nacional. Os governos resistem muito fortemente, confortados por suas opiniões públicas mais conservadoras.

Fonte : Le Monde (Adaptada)

Quadrilha aliciou 200 mulheres para prostituição no exterior

SÃO PAULO - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira uma operação para combater o tráfico internacional de mulheres. As vítimas eram enviadas para prostituição em cassinos de Las Vegas, resorts na República Dominicana e na França. Pelo menos 12 pessoas foram presas, entre elas três americanos. As prisões foram feitas em São Paulo, Rio e Paraná, além de República Dominicana e Estados Unidos. De acordo com o superintendente da PF em São Paulo, delegado Leandro Coimbra, cada vítima chegava a movimentar US$ 40 mil por mês. No total, o bando movimentava US$ 8 milhões por mês. Não foi informado quanto elas recebiam. Dez contas bancárias foram bloqueadas.

- A quadrilha tinha base em São Paulo, mas atuava em outros estados e no exterior - disse o delegado

A operação foi batizada de Harém. A investigação começou há seis meses e contou com a colaboração da Agência de Imigração Americana (ICE), da Defense Security, Interpol, policiais da República Domicana e dos Estados Unidos. Foram expedidos 15 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão. Os presos responderão pelos crimes de favorecimento à prostituição, rufianismo (quando a pessoa se aproveita da prostituição alheia para ganhar dinheiro), tráfico internacional de pessoas para a prostituição, além de formação de quadrilha ou bando. A PF acredita que as mulheres começaram a ser mandadas ao exterior a pelo menos um ano.

A PF descobriu que as mulheres foram aliciadas nos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O bando se baseava em São Paulo.

" Eles faziam promessas de bons ganhos financeiros. Mas não havia um padrão definido para o aliciamento e nem para o perfil delas. Algumas já eram garotas de programa, por exemplo "

- Eles faziam promessas de bons ganhos financeiros. Mas não havia um padrão definido para o aliciamento e nem para o perfil delas. Algumas já eram garotas de programa, por exemplo. Mas era sempre com a finalidade de prostituição de alto luxo - disse o delegado.

As investigações foram iniciadas a partir de uma outra operação da PF no Espírito Santo. No dia 15 de julho, a Polícia Federal prendeu pelo menos oito pessoas por tráfico internacional de humanos. A quadrilha atuava no Espírito Santo, mas tinha também ramificações no Rio e na Itália. O grupo enviava mulheres e travestis brasileiras para trabalhar como prostitutas no país europeu. Foram presas quatro pessoas no Espírito Santo, duas na Itália e duas no Rio de Janeiro. Alguns integrantes da quadrilha já tinham sido presos pelo mesmo crime em 2006 e estavam em liberdade condicional.

Segundo o chefe da delegacia de Defesa Institucional da PF, Leonardo Rabello, pelo menos 12 pessoas foram enviadas para a Itália desde o início do ano, quando começaram as investigações. Rabello disse que todos sabiam do trabalho que fariam na Europa, mas eram agenciados com a promessa de uma vida melhor no exterior. As pessoas eram obrigadas a pagar 12 mil euros ao grupo e ficavam em apartamentos nas cidades de Florença e Livorno, onde também aconteciam os programas.

A pena para o crime é de 2 a 8 anos de reclusão. Para o rufianismo, a pena prevista é de até 4 anos de detenção. Os mandados de prisão emitidos na ocasião foram concedidos pela 1ª Vara Federal Criminal de Vitória.


Fonte: O Globo

Melhor país do mundo para se viver, Noruega é ‘desafio’, diz brasileiro


País europeu lidera ranking mundial de desenvolvimento humano da ONU.Carioca que vive em Oslo diz que vida pode ser dura para imigrantes.


Eleita pela segunda vez consecutiva o melhor lugar do mundo para se viver pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a Noruega é “um desafio” para os brasileiros na opinião do carioca Leonardo Doria, que trocou o Rio de Janeiro pela capital da “terra dos vinkings”, Oslo, há pouco mais de 8 anos.


“A vida é muito dura. Você trabalha muito, só que se ganha muito bem. O governo dá as principais coisas de que [um cidadão] precisa. Mesmo o setor de saúde sendo um pouco deficitário, é muito melhor que no Brasil e outros países desenvolvidos”, diz Doria, que conta ter enfrentado dificuldades quando desembarcou no país para estudar geografia humana na Universidade de Oslo.


Mas, ao contrário de muitos dos brasileiros que atende no setor de integração e imigração do governo norueguês, onde trabalha, a língua não está entre os percalços superados por ele.


“Comecei a aprender a língua ainda no Brasil, e acabei aprendendo sozinho. Sempre que via algum escandinavo conversando, começava a puxar papo para desenvolver o idioma. É uma língua completamente diferente do português, mas, como já falava alemão, ajudou”, conta o carioca, que chegou a trabalhar num albergue no Rio para “fazer uma rede de amigos europeus”.


Além do alemão, ele também fala inglês e entende dinarmarquês e sueco.Mais que o idioma, Doria cita as temperaturas geladas da país escandinavo, a diferente cultura e o comportamento reservado dos noruegueses como as principais dificuldades. “No começo, tudo era novo, nunca tinha visto neve. Cheguei no verão, que é muito bom, depois veio o outono. No segundo ano, comecei a ver que era muito difícil. Mesmo falando a língua, complicou muito. É uma cultura completamente diferente.” Em Oslo, onde vive, a temperatura pode chegar a até 16 graus negativos no inverno, e sobe aos 27 graus no verão, o que, segundo o brasileiro, muda até mesmo o comportamento dos noruegueses. “Na passagem do outono para a primavera e o verão, tudo muda. As pessoas usam roupas mais coloridas, os bares abrem na rua, os restaurantes servem comida na calçada, a cidade têm outra vida”, observa.


Antes de trabalhar para o governo norueguês, Leonardo Doria, que disse ter escolhido a Noruega por ser um país com poucos imigrantes brasileiros, o que facilitaria a integração, pintou apartamentos, fez faxinas, ajudou em mudanças, foi garçom e intérprete. Nesta época, diz, a ajuda dos novos amigos brasileiros foi fundamental. “Conheci brasileiros que me ajudaram para caramba. Nesta época de dificuldade, definitivamente não seriam os noruegueses [que ajudariam]”, lembra.

Qualidade de vida

Mas e quanto à reconhecida qualidade de vida do país, referência no resto do mundo pelo seu alto índice de desenvolvimento humano e uma renda per capita anual que passa dos 60 mil euros (mais de R$ 150 mil)? Casado com a artista plástica norueguesa Nora Ystad Dorio, 35, com quem teve dois filhos, Gabriel, de 7 anos, e Andreas, de 4, o carioca Doria confirma que esta é a maior vantagem da vida no país. “De dois em dois anos vamos ao Brasil e minha mãe sempre vem nos visitar. O que mais sinto falta é da minha família e meus amigos. Volta e meia penso em voltar a morar no Brasil, mas a estabilidade financeira e a segurança que nós temos aqui, sei que seria difícil de conseguir no Rio.”


Dentre as diferenças mais notórias, ele destaca o seguro-desemprego, que no país europeu é concedido por até dois anos e corresponde a 80% da média salarial. Além disso, o baixo grau de violência, segundo Doria, confirma a fama de um dos lugares mais seguros do mundo e impressiona quem vem de outros países. “Acontecem uns casos extraordinários, mas o dia a dia é muito seguro. Se você esquece um casaco ou óculos num lugar público, chega no dia seguinte e ela está pendurado ou foi entregue em algum local. Quando tem algum assassinato, geralmente é o maior caso do ano. O caso mais importante dos últimos anos foi o de um casal que matou uma pessoa para receber a herança. Eles foram presos, mas se fala nisso há uns cinco anos”, conta.

Sistema de saúde
Em contrapartida, o sistema público de saúde, apesar da boa cobertura, não é mais o mesmo de alguns anos, segundo o brasileiro. “Os serviços são de qualidade, mas as filas são muito grandes. Uma vez tive que fazer um exame porque machuquei o tornozelo e tive que esperar quase dois meses. Senão pagaria cinco ou seis vezes a mais numa clínica particular”, diz.


O crescimento da desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres nos últimos anos também tem sido um assunto recorrente no país nórdico e foi tema dos debates durante a última eleição, em que a coalizão de esquerda no governo manteve a maioria no Parlamento. Para Leonardo Doria, boa parte do aperfeiçoamento dos serviços públicos se deve a uma sociedade vigilante. “Os noruegueses são muito críticos. Há sempre debates nos jornais, de maneira que são muito bem informados. Mesmo coisas que nós achamos que seria bom demais no Brasil, eles acham que poderia melhorar”, diz.

Turquia e Armênia assinam acordo diplomático e um dia após já veem impasse.

Neste sábado, os dois países assinaram acordos para estabilização diplomática e abertura de fronteiras, depois de um século de hostilidades causadas pelo assassinato em massa de armênios por forças otomanas (turcas) na Primeira Guerra Mundial.
Os documentos foram assinados pelos ministros de Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, e o armênio, Edward Nalbandian. O acordo foi mediado pelo governo suíço em Zurique, num encontro do qual participou a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Hillary ajudou a resolver problemas de última hora sobre os documentos entregues na cerimônia.
As relações entre Turquia e Armênia são marcadas por matanças e deportações de armênios entre 1915 e 1917, que, segundo os armênios, deixaram mais de 1,5 milhão de mortos. A Turquia, no entanto, nega que tenha havido genocídio, e fala entre 300 mil e 500 mil vítimas.
Após a assinatura, no sábado, dos históricos acordos entre Turquia e Armênia, as primeiras dificuldades começaram a aparecer neste domingo no caminho da normalização das relações entre os dois países.
Antes que os parlamentos dos dois países ratifiquem os acordos, como previsto, dois obstáculos surgem no horizonte: primeiro, o dilema do Alto Karabakh, que deixou a Turquia em uma situação difícil perante seu aliado Azerbaidjão; segundo, a questão do genocídio armênio.
Menos de 24 horas depois da cerimônia, na qual os acordos foram assinados pelos ministros das Relações Exteriores dos dois países, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, condicionou a abertura da fronteira turco-armênia (ação prevista nos termos) a um avanço na disputa do Alto Karabakh, enclave armênio em território do grupo étnico azeri.
"Queremos que todas as fronteiras sejam abertas ao mesmo tempo [...]. Mas, enquanto a Armênia não tiver se retirado dos territórios do Azerbaidjão que ocupa, a Turquia não pode ter uma atitude positiva a este respeito", afirmou Erdogan, durante uma reunião em Ancara com dirigentes de seu partido.
O premiê, no entanto, garantiu que apresentará os acordos ao parlamento para ratificação.

Brasileira é acusada pela morte da filha de dois anos na Itália

A brasileira Simone Moreira, de 23 anos, foi presa no sábado (5) na cidade de Oderzo, perto de Treviso, no norte da Itália, acusada de ter matado a filha, Giuliana, de dois anos de idade.

Giuliana morreu na quinta-feira, supostamente após ter caído em um rio, no que parecia inicialmente ter sido uma tragédia causada pela distração da mãe, conforme declarou o procurador da república de Treviso Antonio Fojadelli aos jornais italianos.

Mas, depois, de acordo com o procurador, teria ficado evidente que houve crime.

"Decidimos prender Simone Moreira porque houve contradição em seu depoimento com relação ao tempo e à dinâmica do ocorrido", declarou o Fojadelli ao jornal "Corriere della Sera".

De acordo com a primeira reconstrução dos fatos, baseada nas declarações de Simone à polícia, ela teria se distraído e a menina teria passado pelas grades que costeiam o rio, caindo na água.


Guarda compartilhada

Simone tinha ido buscar Giuliana na casa do ex-marido, Michele Favaro, pai da menina. O tribunal de Veneza havia estabelecido a guarda compartilhada de Giuliana, que morava com o pai, gerente do restaurante "O sabor do Brasil" na cidadezinha de Vigonovo di Salgareda, em Treviso.

Conforme o relato da brasileira, no caminho, ela decidiu parar para tomar um sorvete com a filha. Ao ir apanhar os sapatos da menina no carro, teria se distraído um instante e quando voltou não encontrou mais a menina.

Os bombeiros encontraram Giuliana no rio, ainda viva. Levada ao hospital, a menina morreu depois de 24 horas devido à hipotermia que teria sido provocada pela permanência na água por cerca de uma hora.


Contradições

Fojadelli afirmou que dificilmente Giuliana teria caído no rio sozinha devido às barreiras que costeiam o rio.

"A menina não poderia ter passado pelo espaço de 13 centímetros que separa uma grade da outra. É impossível também que ela tenha pulado um declive e se tivesse passado por ali teríamos encontrado machucados em seu corpo que, no entanto, estava íntegro", declarou o procurador Fojadelli aos jornais italianos.

Segundo a advogada de Simone, os elementos da procuradoria não são suficientes para mantê-la na prisão.

"A senhora Moreira forneceu uma versão coerente dos fatos e não me parece que os elementos em poder da procuradoria sejam suficientes para sustentar uma acusação tão grave", disse a advogada Alvise Tommaseo Ponzetta ao Corriere della Sera.

Segundo o procurador Fojadelli, contudo, Simone teria uma personalidade "perturbada", sofreria de depressão e no passado teria tentado o suicídio.

O enterro de Giuliana será na semana que vem, após a autópsia. O prefeito da cidade de Salgareda, onde ela morava com o pai, decretou luto.

Brasileiros parecem "brotar" no exterior.

Sim, brasileiros estão em tudo que é lugar, é muito mais comum encontrar um conterrâneo em outro país do que imaginamos. Tive a certeza disso quando estive em Wehr, uma cidadezinha minúscula de 13 mil habitantes no sul da Alemanha, perto da fronteira com a Suíça e França.

Lá é um lugar que eu apostaria todo meu (pouco) dinheiro que não encontraria nenhum brasileiro além dos que já conhecia. Nesta cidade pacata, onde à noite simplesmente quase não passam pessoas na rua, mas extremamente organizada e segura, certo dia resolvi pegar um ônibus para ir até a cidade vizinha, um pouquinho maior, e numa conversa com uma das pessoas que estava me acompanhando, percebemos que tinha uma mulher olhando para gente constantemente, com traços típicos de brasileira, e nós ficamos em dúvida se realmente era, até que, quando ela foi descer, uma das pessoas que estava comigo perguntou se ela era realmente brasileira e, para nossa surpresa, ela disse que sim. Até que desceu surpresa também com a notícia porque nem ela esperava encontrar alguém lá do seu país.

Depois desse dia, nunca mais duvidei do dom que os brasileiros tem de "brotar" no exterior, se numa cidade que pode ser considerada a "roça alemã" encontramos brasileiros, vocês devem imaginar o que acontece nos grandes centros. Ou seja, se pensam que não vão encontrar brasileiros mesmo nas pequenas cidades, é melhor reverem seus conceitos.

EUA reformam o sistema de detenção de imigrantes e fecharão centros

WASHINGTON, EUA, 6 Out 2009 (AFP) - O governo americano anunciou nesta terça um amplo plano de reforma do sistema de detenção de imigrantes ilegais, que incluirá o fechamento de centros que foram alvo de denúncias de maus-tratos, informou a secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano.Depois de sete meses de revisão interna, em parte pelas denúncias de organizações de direitos humanos, o governo reavaliará os mais de 300 contratos que tem com empresas particulares que administram os centros de detenção.O departamento de Segurança Interna só controla diretamente 80 de todos esses contratos. A reforma também inclui melhorias nos serviços de saúde para os imigrantes ilegais.

A reforma nos EUA inclui possibilidade de abrigar imigrantes detidos em hotéis


Washington, 6 out (EFE).- O Governo dos Estados Unidos anunciou hoje uma série de reformas no sistema de detenção de imigrantes pendentes de deportação que inclui a possibilidade de que muitos deles sejam hospedados em hotéis ou rastreados com braceletes eletrônicos.
Durante uma entrevista coletiva, tanto a secretária de Segurança Nacional americana, Janet Napolitano, como o diretor do Escritório de Imigração e Alfândegas (ICE, na sigla em inglês), John Morton, explicaram que o objetivo das reformas será centralizar e melhorar a supervisão nas prisões e aperfeiçoar a segurança da população carcerária.
As reformas refletem as recomendações realizadas pela agora ex-chefe para política de detenções do Departamento de Segurança Nacional, Dora Schriro, que renunciou no mês passado após sete meses no cargo para ser comissária das prisões da cidade de Nova York.
Entre as possíveis alternativas à detenção para os imigrantes que não representam perigo estão os hotéis "modificados", "instalações residenciais" e o uso de braceletes eletrônicos para seu rastreamento.
"Estamos tratando de trabalhar bem e não é fácil", reconheceu Morton, ao aludir às críticas sobre o Departamento de Segurança Nacional americano (DHS, na sigla em inglês).
Grupos cívicos e humanitários, como a Anistia Internacional, denunciaram recentemente abusos cometidos contra detidos sob custódia do Governo americano, alguns dos quais morreram devido à precariedade ou falta de atendimento médico.
Sobre as alternativas para os estrangeiros detidos, Napolitano disse que estes serão confinados de acordo com o risco que representam.
Atualmente, o DHS mantém pouco mais de 370 mil imigrantes detidos em prisões locais, estaduais e federais.
Em 2008, o custo de manter os imigrantes ilegais presos foi de quase US$ 2 bilhões.
O ICE deve apresentar ao Congresso americano nas próximas semanas um plano detalhado sobre as alternativas de detenção cujo objetivo final é reduzir os custos do encarceramento dos imigrantes em trâmites de deportação, que na atualidade rondam os US$ 100 diários por detido.
Em agosto, o ICE anunciou o fechamento do centro de detenção T. Don Hutto, na região central do Texas, que abrigava famílias inteiras. EFE

Brasil/España: conflicto migratorio

En los últimos días se ha denegado la entrada en Brasil a una veintena de viajeros españoles.
Continúa el conflicto migratorio que enfrenta a España y Brasil desde hace unos días, después de que las autoridades brasileñas endureciesen los controles a los turistas españoles en respuesta al elevado número de ciudadanos brasileños a los que se les deniega la entrada a territorio español.
El aumento en los últimos meses del número de ciudadanos brasileños que quedan retenidos en aeropuertos españoles ha causado gran malestar en el gobierno de Brasil, que ha decidido actuar con "reciprocidad".
Así, en los últimos días, se ha denegado la entrada a Brasil a una veintena de viajeros españoles.
Uno de los detonantes de este conflicto migratoria fue la prohibición de entrada a principios de marzo a dos estudiantes brasileños -Patricia Rangel y Pedro Lima- que hacían escala en Madrid para viajar a un congreso en Lisboa, la capital de Portugal.
Pese a la intervención de la embajada brasileña en Madrid, los jóvenes permanecieron más de una semana retenidos en el aeropuerto de Barajas y finalmente fueron devueltos a su país de origen.

"Insatisfacción"

Ello provocó que el ministerio de Relaciones Exteriores brasileño hiciese pública una nota en la que informaba de que "el embajador brasileño en España, José Viegas Filho, hizo llegar a las autoridades españolas la insatisfacción del canciller Celso Amorim" por "el nuevo episodio de denegación de entrada de brasileños a España".
El embajador brasileño en España, José Viegas Filho, hizo llegar a las autoridades españolas la insatisfacción del canciller Celso Amorim por el nuevo episodio de denegación de entrada de brasileños a España
Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil
La nota terminaba afirmando que la cancillería brasileña estaba "estudiando la adopción de medidas apropiadas en respuesta a lo ocurrido, teniendo en cuenta incluso el principio de reciprocidad".
Pero las autoridades españolas afirmaron que en este caso no había habido discriminación y que los estudiantes brasileños no cumplían los requisititos imprescindibles para que se les pudiese permitir la entrada en territorio español.
Por otro lado, el reciente endurecimiento de los controles a los viajeros españoles en Brasil ha llevado a que el ministerio de Exteriores español divulgase una nota recomendando a los turistas que se informen, antes de viajar, en los consulados y embajadas "debido al mayor rigor en los controles de inmigración en los aeropuertos brasileños".

"Vuelos calientes"

Según Anelise Infante, corresponsal de BBC Brasil en Madrid, los datos de la embajada brasileña en España muestran que en el último año y medio se multiplicó por 20 el número de brasileños a los que se les prohibió la entrada en España.
En el último año y medio se multiplicó por 20 el número de brasileños a los que se les prohíbe la entrada en España.
Infante señala que el mes pasado se impidió la entrada de 452 brasileños, mientras que en agosto de 2006 apenas 20 brasileños no pudieron entrar en el país.
Además, según nuestra corresponsal, dos de cada cinco viajeros a los que se les prohibió la entrada en Baraja en 2007 eran brasileños.
Según informó, en el mes de enero, la Unidad Central contra Redes de Inmigración y Falsedades Documentales (UCRIF) de la policía española, la inmigración brasileña aumentó en un 324% en los últimos seis años, por lo que "es lógico colocarlos a la cabeza de la lista de vuelos calientes" (aquellos que se sospecha transportan pasajeros que intentan entrar en el país de manera ilegal).
Las autoridades españolas argumentan que a muchos brasileños se les deniega la entrada en España debido a que no cumplen con los requisitos necesarios para entrar a países de la Unión Europea (UE).
Según informa la Agencia EFE, el conflicto migratorio fue discutido esta semana telefónicamente entre el ministro español de Relaciones Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, y su homólogo brasileño, Celso Amorim.
Ambos ministros habrían acordado que en los próximos días altos funcionarios de sus respectivos despachos celebrarán una reunión para buscar una solución definitiva a estos problemas.

Profissionais brasileiros no exterior.

Profissionais brasileiros no exterior.

É muito comum ver em vários paises um brasileiro trabalhando, tanto em cargos de menos importância até em cargos de alta responsabilidade.
Várias pesquisas ja foram feitas sobre a quantidade de brasileiros que jà ou estão trabalhando no exterior e qual é o destino favorito. Dentre essas pesquisas, a da MBI Mayer & Bunge Informática, empresa focada na geração de informações sobre e para o mercado de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC), fez um levantamento e ouviu cem profissionais em cem empresas de médio e grande porte, escolhidas aleatoriamente para traçar um comprativo desse mercado entre os anos de 2003 e 2009.
Entre os resultados encontrados, a pesquisa indica que subiu de 23% para 53% o número de pessoas que conhecem algum profissional que foi trabalhar fora do Brasil. Estados Unidos, com 50%, e Canadá, com 18%, continuam sendo o principal destino dos brasileiros, seguidos por Espanha (12%).
Um outro levantamento foi feito, Considerando o que leva as pessoas a quererem trabalhar fora do país, foram avaliados os seguintes fatores: possibilidade de ganhos maiores, realização de estudos, conhecimento de outras culturas e segurança pública. Considerando notas de zero a dez, a pesquisa de 2003 mostrou que o motivo principal era a realização de estudos, com média de 8,8. Na seqüência, a possibilidade de ganhos maiores, com nota de 8,4. Já em 2009, a busca por uma remuneração maior aparece no topo da lista, com 64% de votos, enquanto que oportunidade de crescimento está em segundo lugar, com 58%.
Uma avaliação interessante do presidente do Grupo Impacta Tecnologia, Célio Antunes critica os resultados dessa pesquisa, afirmandque que: ”essa pesquisa demonstra claramente o potencial do Brasil enquanto exportador de mão-de-obra especializada em TI e também a capacidade do país, ainda pouco explorada, de formar novos profissionais no segmento".
Esses nùmeros bastante elevados sobre as perdas de mão-de-obra do Brasil, demonstram claramente que para o brasileiro é muito mais acessível e interessante trabalhar no exterior. Agora pode-se fazer uma pergunta : quanto o Brasil deixa de ganhar ao perder essa mão de obra?

Quadrilha aliciou 200 mulheres para prostituição no exterior

SÃO PAULO - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira uma operação para combater o tráfico internacional de mulheres. As vítimas eram enviadas para prostituição em cassinos de Las Vegas, resorts na República Dominicana e na França. Pelo menos 12 pessoas foram presas, entre elas três americanos. As prisões foram feitas em São Paulo, Rio e Paraná, além de República Dominicana e Estados Unidos. De acordo com o superintendente da PF em São Paulo, delegado Leandro Coimbra, cada vítima chegava a movimentar US$ 40 mil por mês. No total, o bando movimentava US$ 8 milhões por mês. Não foi informado quanto elas recebiam. Dez contas bancárias foram bloqueadas.

- A quadrilha tinha base em São Paulo, mas atuava em outros estados e no exterior - disse o delegado

A operação foi batizada de Harém. A investigação começou há seis meses e contou com a colaboração da Agência de Imigração Americana (ICE), da Defense Security, Interpol, policiais da República Domicana e dos Estados Unidos. Foram expedidos 15 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão. Os presos responderão pelos crimes de favorecimento à prostituição, rufianismo (quando a pessoa se aproveita da prostituição alheia para ganhar dinheiro), tráfico internacional de pessoas para a prostituição, além de formação de quadrilha ou bando. A PF acredita que as mulheres começaram a ser mandadas ao exterior a pelo menos um ano.

A PF descobriu que as mulheres foram aliciadas nos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O bando se baseava em São Paulo.

" Eles faziam promessas de bons ganhos financeiros. Mas não havia um padrão definido para o aliciamento e nem para o perfil delas. Algumas já eram garotas de programa, por exemplo "

- Eles faziam promessas de bons ganhos financeiros. Mas não havia um padrão definido para o aliciamento e nem para o perfil delas. Algumas já eram garotas de programa, por exemplo. Mas era sempre com a finalidade de prostituição de alto luxo - disse o delegado.

As investigações foram iniciadas a partir de uma outra operação da PF no Espírito Santo. No dia 15 de julho, a Polícia Federal prendeu pelo menos oito pessoas por tráfico internacional de humanos. A quadrilha atuava no Espírito Santo, mas tinha também ramificações no Rio e na Itália. O grupo enviava mulheres e travestis brasileiras para trabalhar como prostitutas no país europeu. Foram presas quatro pessoas no Espírito Santo, duas na Itália e duas no Rio de Janeiro. Alguns integrantes da quadrilha já tinham sido presos pelo mesmo crime em 2006 e estavam em liberdade condicional.

Segundo o chefe da delegacia de Defesa Institucional da PF, Leonardo Rabello, pelo menos 12 pessoas foram enviadas para a Itália desde o início do ano, quando começaram as investigações. Rabello disse que todos sabiam do trabalho que fariam na Europa, mas eram agenciados com a promessa de uma vida melhor no exterior. As pessoas eram obrigadas a pagar 12 mil euros ao grupo e ficavam em apartamentos nas cidades de Florença e Livorno, onde também aconteciam os programas.

A pena para o crime é de 2 a 8 anos de reclusão. Para o rufianismo, a pena prevista é de até 4 anos de detenção. Os mandados de prisão emitidos na ocasião foram concedidos pela 1ª Vara Federal Criminal de Vitória.


Fonte: O Globo

Imigração irregular faz aumentar número de brasileiros barrados na Europa

Casos de brasileiros barrados nos aeroportos da Espanha e da Inglaterra dominaram parte da atenção diplomática do governo ao longo dos últimos anos. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o número de pessoas que foram deportadas ou tiveram negada a entrada em outros países quase dobrou de 2005 a 2006, chegando a 13,5 mil pessoas, e manteve a mesma tendência nos anos seguintes. Por mais que o governo se diga empenhado em proteger os direitos dos brasileiros, o Itamaraty admite que não há nada que possa ser feito para garantir o direito de entrada em outros países, que são soberanos.

“O direito internacional garante que você possa sair do seu país e voltar a ele, mas não garante o direito de entrar em um outro país. Mesmo que a pessoa tenha visto, é a autoridade migratória que decide se ela entra ou não”, explicou ao G1 o embaixador Eduardo Gradilone, diretor do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior. Mesmo os vistos não constituem uma garantia, mas sim uma expectativa de direito, diz o MRE. As autoridades migratórias possuem a prerrogativa, caso julguem pertinente, de impedir o ingresso de terceiros em seu território.

Segundo ele, o MRE está fazendo contato com todos os países para garantir que os brasileiros tenham tratamento digno nos aeroportos. O grande problema, entretanto, é que a maior parte dos mais de 2 milhões de brasileiros que se encontram no exterior realmente está em situação migratória irregular. “Acredito que mais de 70% das pessoas estejam irregulares. Temos quase 100% de regularidade no Japão, mas nos EUA, onde há mais de 1,3 milhão de brasileiros e na Europa, onde são quase um milhão, a maior parte dos brasileiros foi ao país, passou o prazo de permanência admitido, se engajou em atividade de trabalho e não se regularizou”, disse Gradilone.

Como o Brasil tem uma grande população, explicou, o número de viajantes e de imigrantes irregulares é maior de que de outros países, o que faz com que os controles migratórios acabem barrando muitos brasileiros. Segundo ele, entretanto, proporcionalmente, o volume de brasileiros barrados é menor do que o de cidadãos de outros países.

“O Brasil está acostumado a receber os europeus, a ter uma política liberal. Somos acostumados a tratar a imigração como uma coisa positiva e para nos é um choque, um paradoxo, sermos barrados em aeroportos europeus”, disse o embaixador. “A Europa está contaminada com a preocupação com terrorismo, segurança e agora o desemprego”, completou, justificando o maior controle nos países do continente.

O embaixador diz que a crise entre Brasil e Espanha por conta dos brasileiros barrados foi o pior momento da relação bilateral entre os dois países. Dela resultou numa reunião de alto nível que estabeleceu um parâmetro de trabalho. “Criamos uma hotline para exame de casos específicos e emergenciais de pessoas que alegam ter toda a documentação e estão sendo barradas a despeito disso. Criamos um sistema de troca de policiais migratórios entre os dois países, para que eles se conheçam melhor e se crie um ambiente de entendimento. Estamos desenvolvendo um folheto com todos os requisitos de entrada na Europa, procuramos pegar tudo o que os mais exigentes pedem, para que todas as pessoas possam ter idéia do que podem ser cobradas quando estiverem sendo recebidas em outro país.”

Segundo ele, foram assinados acordos com Espanha e Inglaterra e realizadas reuniões com a França, porque começaram a ocorrer alguns problemas com este país também.





Dicas

O site do Portal Consular, do MRE, traz algumas dicas para os viajantes que vão para a Europa, especialmente, com sugestões para evitar problemas na imigração.

Segundo ele, em caso de não-admissão no país o brasileiro deve entrar em contato com o consulado mais próximo, que poderá transmitir informações a seus familiares e zelar para que tenha um tratamento digno. No entanto, diz, as representações autoridades brasileiras não poderão intervir para modificar a decisão das autoridades migratórias locais sobre a denegação de entrada no país.

Para reduzir os riscos, o portal sugere que o viajante tenha consigo vouchers de hotel, dinheiro: pelo menos 60 euros (R$ 160) por dia por pessoa e no mínimo de 550 euros( cerca de R$ 1.500) por qualquer tempo de permanência; passagem de volta e cartão de crédito internacional. O portal diz que ainda pode ser exigida carta-convite da pessoa ou família que hospedará o viajante ou da instituição organizadora do evento de que participará.

fonte: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1250872-17083,00-IMIGRACAO+IRREGULAR+FAZ+AUMENTAR+NUMERO+DE+BRASILEIROS+BARRADOS+NA+EUROPA.html

Negociação de crise em Honduras

A OEA (Organização dos Estados Americanos) afirmou neste domingo que aceita modificar o Acordo de San Jose (Acesse para informações: http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/texto065.shtml), proposto pelo mediador, o presidente da Costa Rica, Oscar Arias, para destravar o diálogo com o governo interino.

O acordo pleiteia, entre outros itens, a restituição do presidente deposto Manuel Zelaya, condição que o governo de Roberto Micheletti rejeita.

Uma missão de representantes da OEA planeja chegar a Tegucigalpa na próxima quarta-feira (7), buscando meios e condições para que as partes no conflito dialoguem.

Micheletti afirma que o retorno de Zelaya ao poder não é negociável e que este deveria ser preso por supostamente violar a Constituição do país ao tentar abrir caminho para a sua reeleição.

Zelaya, que se refugia com a mulher e dezenas de aliados na Embaixada Brasileira em Tegucigalpa, cercada por militares e policiais, disse neste fim de semana que aceita modificações do acordo - mas alertou que não abre mão de sua restituição ao poder.

A OEA exige a restituição de Zelaya e a negociação tomará como ponto de partida o Acordo de San José. O presidente interino critica o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza por ser parcial na mediação da crise e já vetou uma missão anterior do órgão, em agosto, pela presença do mesmo - que teve que participar apenas como observador.


Brasileiro é sequestrado pelas FARC na Venezuela. Alertado, governo Lula não fez nada.

Empresário brasileiro em poder das FARC. Vicente Aguiar é um homem comum, como eu e você, mas isso não o impediu de ser sequestrado pelas FARC.

Uma das perspectivas mais amedrontadoras para quem ingressará numa carreira que exigirá viagens para vários países do mundo é a de que, precisando de ajuda, seu próprio governo a recusará ou a ignorará.

Pois é isso que está acontecendo atualmente no Brasil. Devido a afinidades ideológicas, não só o governo Lula está abandonando brasileiros vítimas de perseguição fascista na Bolívia, como cala-se sobre o caso de um brasileiro sequestrado pelas FARC, grupo reconhecido internacionalmente como terrorista, mas que o governo Lula insiste em classificar como força legítima de atuação política.

Segundo reportagem da revista Veja desta semana, o empresário brasileiro Vicente Aguiar Vieira está em poder das FARC há mais de 2 meses, que o sequestrou em  Ciudad Bolívar, na Venezuela, e exige um resgate de 2,5 milhões de bolívares, a moeda venezuelana (equivalentes a cerca de 800 000 reais).

"O desespero com o sumiço dos sequestradores levou Marinêz a procurar as autoridades brasileiras. Nas últimas semanas, ela iniciou uma odisseia pela burocracia de Brasília. Marinêz bateu à porta da Polícia Federal, da Interpol, do Itamaraty, dos congressistas de Roraima… Persistente, ela conseguiu falar até com o presidente Lula, numa cerimônia política em Boa Vista, no mês passado. “Vou me empenhar para resolver isso. Se for preciso, conversarei com o Hugo Chávez”, prometeu o presidente, repassando o caso para o ministro da Justiça, Tarso Genro, que também estava no evento. Não se sabe se Lula pressionou seu colega venezuelano, sempre tão afável com os terroristas das Farc. Os diplomatas do Itamaraty, no entanto, a quem cabe acompanhar os desdobramentos das investigações na Venezuela, estão apreensivos com o caso. O cônsul do Brasil em Ciudad Guayana, que tem jurisdição sobre a área onde aconteceu o crime, encontrou-se com o chefe da brigada antissequestro da polícia venezuelana, que comanda as buscas pelo brasileiro. Saiu de lá sem respostas. A esposa do empresário não se conforma com a atuação do governo brasileiro: “Todos dizem que vão ligar, fazer e acontecer, mas essas ligações nunca chegam. Ninguém parece se importar. Só porque moramos no fim do mundo somos menos brasileiros? Eu preciso de ajuda, mas ninguém parece disposto a ajudar”."

O mais assustador nessa história é que o empresário brasileiro é um cidadão comum, sem ligações com o governo colombiano, ou seja, não é um alvo político, isso mostra que qualquer um é um alvo em potencial do grupo que o governo brasileiro se recusa a classificar como grupo terrorista, tudo isso para não chatear o real executor da política externa brasileira, Hugo Chávez e sua trupe de bolivarianos.

Dúvidas no Exterior

Posto algumas resposta para as principais duvidas daqueles que estão ou que vão para o exterior aqui respondidas:

Moro no exterior. Sou obrigado a votar? Tenho que justificar?

Resposta: Todo brasileiro maior de 18 anos está, pela lei, obrigado a votar, mesmo estando registrado no exterior. Além disso, a lei exige que você esteja em dia com suas obrigações eleitorais para poder exercer plenamente seus direitos civis (direito a solicitar passaporte, por

exemplo).

Estou morando no exterior. Sou obrigado a declarar imposto de renda?

Resposta: Sim. Todo cidadão brasileiro deve fazer declaração de imposto de renda, mesmo que esteja morando no exterior e mesmo que esteja isento. Se não o fizer poderá ter seu nº de CPF cancelado, o que lhe ocasionará problemas no futuro.

Perdi todo meu dinheiro, estou desempregado e quero voltar para o Brasil. O Consulado pode pagar minha passagem?

Resposta: Não há obrigação legal para que o Governo pague passagem de volta ao Brasil para brasileiros. No caso acima, você deverá procurar o Consulado brasileiro mais próximo, expor sua situação e preencher um formulário de pedido de repatriação, colocando todos os dados de contato com sua família, amigos e ex-empregadores. O Ministério das Relações Exteriores irá então contactar seus familiares e conhecidos e orientá-los a remeter-lhe a passagem de volta.

Como eu consigo um emprego lá fora?

O jeito é entrar num programa de operadoras especializadas. No site da Belta (belta.org.br), há uma lista delas. Essas empresas arrumam vagas com bastante facilidade (com destaque para as áreas de turismo e administração) e até intermediam os trâmites para a documentação.

 
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