Brasileiro é sequestrado pelas FARC na Venezuela. Alertado, governo Lula não fez nada.

Empresário brasileiro em poder das FARC. Vicente Aguiar é um homem comum, como eu e você, mas isso não o impediu de ser sequestrado pelas FARC.

Uma das perspectivas mais amedrontadoras para quem ingressará numa carreira que exigirá viagens para vários países do mundo é a de que, precisando de ajuda, seu próprio governo a recusará ou a ignorará.

Pois é isso que está acontecendo atualmente no Brasil. Devido a afinidades ideológicas, não só o governo Lula está abandonando brasileiros vítimas de perseguição fascista na Bolívia, como cala-se sobre o caso de um brasileiro sequestrado pelas FARC, grupo reconhecido internacionalmente como terrorista, mas que o governo Lula insiste em classificar como força legítima de atuação política.

Segundo reportagem da revista Veja desta semana, o empresário brasileiro Vicente Aguiar Vieira está em poder das FARC há mais de 2 meses, que o sequestrou em  Ciudad Bolívar, na Venezuela, e exige um resgate de 2,5 milhões de bolívares, a moeda venezuelana (equivalentes a cerca de 800 000 reais).

"O desespero com o sumiço dos sequestradores levou Marinêz a procurar as autoridades brasileiras. Nas últimas semanas, ela iniciou uma odisseia pela burocracia de Brasília. Marinêz bateu à porta da Polícia Federal, da Interpol, do Itamaraty, dos congressistas de Roraima… Persistente, ela conseguiu falar até com o presidente Lula, numa cerimônia política em Boa Vista, no mês passado. “Vou me empenhar para resolver isso. Se for preciso, conversarei com o Hugo Chávez”, prometeu o presidente, repassando o caso para o ministro da Justiça, Tarso Genro, que também estava no evento. Não se sabe se Lula pressionou seu colega venezuelano, sempre tão afável com os terroristas das Farc. Os diplomatas do Itamaraty, no entanto, a quem cabe acompanhar os desdobramentos das investigações na Venezuela, estão apreensivos com o caso. O cônsul do Brasil em Ciudad Guayana, que tem jurisdição sobre a área onde aconteceu o crime, encontrou-se com o chefe da brigada antissequestro da polícia venezuelana, que comanda as buscas pelo brasileiro. Saiu de lá sem respostas. A esposa do empresário não se conforma com a atuação do governo brasileiro: “Todos dizem que vão ligar, fazer e acontecer, mas essas ligações nunca chegam. Ninguém parece se importar. Só porque moramos no fim do mundo somos menos brasileiros? Eu preciso de ajuda, mas ninguém parece disposto a ajudar”."

O mais assustador nessa história é que o empresário brasileiro é um cidadão comum, sem ligações com o governo colombiano, ou seja, não é um alvo político, isso mostra que qualquer um é um alvo em potencial do grupo que o governo brasileiro se recusa a classificar como grupo terrorista, tudo isso para não chatear o real executor da política externa brasileira, Hugo Chávez e sua trupe de bolivarianos.

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