Um brasileiro que desembarca na China logo estranha duas coisas: a língua, indecifrável até para ler, e alguns dos hábitos sociais dos chineses.
- O chinês solta gases, arrota e cospe a todo momento, e faz isso com a maior naturalidade. Para ele, o que é ruim tem que ser colocado para fora. Não é nenhuma vergonha fazer isso em público – diz Leia Baptista, que vive na China há 14 anos e trabalha no setor administrativo da embaixada brasileira em Pequim.
Os chineses são muito festeiros, como nós [brasileiros]. São muito ligados à família, estão sempre ajudando os pais, os avós. Gostam demais de ajudar as pessoas, os estrangeiros. Nesse sentido, lembram até os nossos mineiros – conta Leia.
Há quase uma década e meia na China, ela foi testemunha das mudanças que transformaram o país nos últimos anos.
– As pistas de bicicleta eram mais largas do que as de carro. Agora os carros estão engolindo as bicicletas. Tem enormes shopping centers por toda a parte, leite em pó em qualquer lugar. Quando cheguei aqui não era assim – diz ela.
Há quase uma década e meia na China, ela foi testemunha das mudanças que transformaram o país nos últimos anos.
– As pistas de bicicleta eram mais largas do que as de carro. Agora os carros estão engolindo as bicicletas. Tem enormes shopping centers por toda a parte, leite em pó em qualquer lugar. Quando cheguei aqui não era assim – diz ela.
Para Caio Miranda Ciuff, a China foi uma terra de oportunidades. Ele chegou ao país há dois anos e meio para estudar chinês e decidiu ficar. Depois conseguir emprego em uma companhia inglesa da área ambiental e de trabalhar em uma firma de comércio exterior, abriu o seu próprio negócio por lá.
– Como estrangeiro aqui não tive nenhuma dificuldade em conseguir trabalho – diz.
Ciuff abriu uma empresa que exporta produtos da China para o Brasil. A lista do que ele negocia de lá para cá tem um pouco de tudo: alho, trampolins, teclados, mouses e periféricos de computador, produtos de laboratório, tecidos, roupas, óculos de sol e até mesmo chuteiras.
Agora está juntando documentos para começar a levar para a China o suco de laranja brasileiro. Ele até tentou importar chocolates, mas as dificuldades foram tão grandes que Ciuff desistiu.
– Como estrangeiro aqui não tive nenhuma dificuldade em conseguir trabalho – diz.
Ciuff abriu uma empresa que exporta produtos da China para o Brasil. A lista do que ele negocia de lá para cá tem um pouco de tudo: alho, trampolins, teclados, mouses e periféricos de computador, produtos de laboratório, tecidos, roupas, óculos de sol e até mesmo chuteiras.
Agora está juntando documentos para começar a levar para a China o suco de laranja brasileiro. Ele até tentou importar chocolates, mas as dificuldades foram tão grandes que Ciuff desistiu.
A exemplo de Leia, Caio também estranhou os puns e arrotos chineses quando chegou ao país. Mas logo acabou se acostumando.
– Eu faço muitas reuniões de negócio e muitas vezes acabo na mesa de jantar com eles. Sempre ouço arrotos e puns nessas ocasiões, não tem jeito.
– Eu faço muitas reuniões de negócio e muitas vezes acabo na mesa de jantar com eles. Sempre ouço arrotos e puns nessas ocasiões, não tem jeito.
Fonte: Portal R7 ( Record) 01/10/2009
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