Brasileira é indiciada na Suíça por falso testemunho

A brasileira Paula Oliveira, que em fevereiro passado simulou ter sido vítima de um ataque neonazista em Zurique, na Suíça, foi denunciada na sexta-feira (dia 16) oficialmente pela procuradoria da cidade e terá de responder pelo crime de "induzir a Justiça ao erro".
As autoridades locais rejeitaram a defesa de Paula, que alegava que ela tinha um estado mental instável. Agora, o futuro da brasileira, que está com o passaporte retido e não pode deixar a Suíça, será determinado por um juiz. A procuradoria local quer o pagamento de multa. Se condenada, Paula ainda terá de pagar os gastos com advogados e peritos que trabalharam no caso.
Em fevereiro, a brasileira chamou a polícia e afirmou que tinha sofrido um ataque na periferia de Zurique. Ela dizia estar grávida e ter sido agredida por neonazistas. Em seu primeiro depoimento, disse que o ataque teria causado o aborto de gêmeos. A denúncia mobilizou a diplomacia brasileira, que chegou a preparar uma ação na ONU. No entanto, dias depois, ela confessou que tudo não passava de uma armação.

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